Gomes Eanes de Azurara menciona cinco razões na sua famosa Crónica:
1. Curiosidade científica
2. Projecto económico do comércio
3. Intenção da estratégia militar
4. Aliança política com reis cristãos
5. Desejo religioso da conversão ao Cristianismo
Eis as cinco razões por que Portugal veio para Índia.
Os historiadores mencionam diversas causas dos descobrimentos e conquistas : religiosa, económica, e política ou estratégica.
Portugal precisava de cereais, desde o final de Trezentos; de ouro para amoedação; de especiarias por nova rota, mais directa ; de aumento de mão-de-obra (escravos) ; de maior área das pescarias ; do mercado dos têteis ; de acrescentamento de casas senhoriais.
Marrocos oferecia : cereiais, gados, indústria têxtil, pescaria de coral, pescarias, cera, tâmaras, Guinné oferecia : ouro, espciarias, escravos, marfim, gatos-de-algália. Índia oferecia : especiarias, pedras preciosas, madeiras preciosas, tecidos de luxo, porcelana, conchas (cauris). Brasil oferecia : pau-brasil, papagaios, açucar, gados, madeiras, tabaco, ouro e diamantes.
Em vez do Renascimento italiano, temos o Renascimento protugues: o fim da Idade Media se caracterizou com o seu teocentrismo e a sua filosofia escolastica, pois foi produto da redescoberta do mundo antigo, ou da antiguidade classica, enquanto no renascimento portugues temos descoberta pela Europa de mundos novos, que eram desconhecidos, mas agora acabados de descobrir. Merece mençao aqui, ao lado dos humanistas e da literatura cientifica e tecnica, a vasta produçao de livros de viagens, que caracterizou a epoca, revelando ao velho mundo mundos novos. Temos em lugar de destaque Peregrinaçao de Fernao Mendes Pinto (nao se justificando de modo algum o trocadilho Fernao, Mentes? Minto!)
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